No dia 30 de Novembro de 1979 foi lançado um dos albúns mais importantes da história. Pink Floyd - The Wall é um disco conceitual, onde a cada faixa você é apresentado a um novo trauma da vida de Pink, o protagonista que perde o pai na guerra, tem uma mãe super-protetora, um professor autoritário, uma esposa infiel, e até um rato doente de estimação. Pink cresce, se torna um astro decadente do rock, potencial suicida, que depois de escapar de uma overdose reaparece como um ditador! Ahn???Se você não assistiu o filme homônimo de 1982, merece que eu tenha entregue de cara essas informações. Vê se para de assistir Rocky IV, e busque referências melhores para sua vida cultural. rs... Estou brincando, é claro! O mais provável é que você seja mais novo(a) do que o disco...
Vou escrever um pouco mais sobre o The Wall, que não se resume no hit "Another Brick in the Wall - part II". O disco tem músicas belíssimas, e entre as faixas algumas das vozes e frases que encontramos no filme. Como assim? O disco é anterior ao filme!... A cabeça de Roger Waters é única mesmo. Tem muito de autobiografia nisso tudo, mesmo que misturado com fatos da vida do Syd Barrett. Toda a insanidade está explicada!
E o que tem muro a ver com insanidade? Tudo! Desde conter corpos com mentes perturbadas em hospícios, aspectos psicológicos de isolamento, até guerras por território.
Embora o Muro de Berlim esteja no chão, ainda temos vários muros-da-vergonha pelo mundo. Um em Marrocos, um na Coréia, um israelense na fronteira palestina, e o mais recente deles dividindo os EUA da América Latina.
Sim, o muro do país que ao invés de nome tem uma sigla, afinal americanos somos todos nós, não está lá para discriminar apenas os mexicanos, e sim para todos os latinos da América. A incapacidade de lidar com a imigração ilegal gerou esta "solução" tão difícil de engolir para uma era em que as pessoas se julgam evoluídas.
Mother should i run for president? Mother should i trust the government?


