Hoje a minha metralhadora está apontada para os guarda-chuvas!
E começa justamente por ser uma palavra composta, e por ter este plural horrível.
E depois porque minha intenção não é guardar a chuva. (Se você vai comentar me explicando que o sentido é de proteção, não se preocupe. Eu sei disso. Me permita esculachar com estes objetos irritantes...)
E será que protege mesmo? Quando não for aquela chuva que cai na diagonal, contando com a sorte de nenhuma vareta resolver quebrar, e ainda torcendo para o vento não dobrá-lo do avesso como na foto, ele até se torna útil para que você não molhe a cabeça. Não espere mais do que isso. Um comentário à parte: Já perceberam a quantidade de fotos em que o Bush se encontra em situações ridículas? Nisso ele é campeão! rs...
Voltando ao assunto, muitas invenções receberam evoluções, e nem precisavam tanto aperfeiçoamento, mas e o guarda-chuva? Ficou dobrável, e recebeu um botão que o tornou automático. Mas isso melhorou a sua eficácia onde realmente importa? Claro que não!
Se você ainda gosta deles, vou tentar convertê-lo agora.
Imagine um ônibus lotado em um dia de chuva. Você está seco, mas está sentado no corredor. Vai continuar seco? Não! Alguém vai encostar seu guarda-chuva molhado em você. E não é culpa da Lei de Murphy, afinal todas as pessoas que estão em pé repetem este gesto. Entenda. A culpa não é delas... Não há como evitar... A culpa é do guarda-chuva!
Outra situação: Eu entendo que tomar uma chuva fraca, ainda é melhor que carregar um guarda-chuva, mas percebo que as pessoas ao menor sinal de garoa já começam a abrir suas armas. Preste atenção! São armas mesmo!!! E apontam bem nos seus olhos! Sou eu que tenho uma altura incompatível, ou isso acontece com vocês também? A preocupação deixa de ser ficar molhado. Minha concentração fica toda em me proteger das velhinhas-psicopatas-furadoras-de-olhos...
E como é bom andar junto da parede para aproveitar as marquises, não é? Seria se essas pessoas portadoras deste objeto malígno não resolvessem andar justamente por ali. Seria falta de consciência delas? Pode ser, mas entenda que elas não se sentem protegidas pelas varetas cobertas de tecido "impermeável"... Lá vão elas para as marquises atrapalhar a nossa vida...
Tá bom... Mais uma! Você já passou pela experiência de deixar o seu... (bem, você já sabe o que...) na entrada de um restaurante, e quando foi buscá-lo na saída percebeu que alguma anta levou o seu por engano? Ainda não? Puxa, você deve ser daqueles(as) que em dias de chuva prefere pegar o telefone e almoçar no escritório. Mas é culpa exclusiva da anta? Não! Os guarda-chuvas automáticos na cor preta, são idênticos mesmo... Como dizia Henry Ford, um carro pode ter qualquer cor, desde que seja preta! (Sombrinha não vale!)
Será que o Gene Kelly ficou famoso por causa do guarda-chuva? Não! Foi graças a chuva!
Quer ficar milionário(a)? Por favor invente um campo de força que possa ser ligado através de um telefone celular, e que dispense o guarda-chuva. Já pensou? A água escorre, e ao desligar o campo de força, você está seco(a)! E incrível... Não vai ter que ficar segurando nenhuma porcaria molhada! A idéia está aí. Se você conseguir não esqueça de mim, hein? Mereço uma boa grana por ter ajudado a humanidade a se livrar do guarda-chuva.
05/11/2007
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Então você também odeia essas coisas malditas? Tem toda a minha simpatia! Perdi a conta de quantos guarda-chuvas perdi, do mesmo jeito que o Bush aí (deveria ir pro Guiness World Records!) ou simplesmente esquecendo-os em algum canto...
Não é a toa que era a arma predileta do velho O. C. Cobblepot; aliás, as tais velhinhas devem ter sido a inspiração para o Pinguim!
Certeiro como de costume, hein? A propósito, o aniversário do Legenda foi singelamente (bem singelamente...) lembrado no Notas.
Grande abraço!
Hehehehe...boa!
...também não sou fã dos velhos morcegões, mais uma daquelas coisas que o homem inventa ou diz p'ra se enganar, dar uma de esperto...o destino deles é invariavelmente se torcer e quebrar, justamente na hoa hora que tu mais precisaria dele...úúúútiiiilll em qüantia...
...e claro, não esqueçamos: o güarda-chuva tem duas funções principais: a primeira é ser esquecido em um canto qüando a chuva passa...a outra é se torcer e quebrar, hehehe...
EHeheheh, comigo já aconteceu numa lanchonete. Quando fui pegar o maldito, não o tinham levado, ele simplesmente estava do outro lado da rua, com a vareta pra cima e dentro da sarjeta... Daí eu fingi que fui ver se a chuva estava enfraquecendo, eheheheh Eu sou mesmo um ingrato, nem deixei um comentario sobre o primeiro ano de legenda. Daqui já tirei muitas pérolas para o dia-a-dia, e lembro de muitas como o casal que nao vendeu o terreno da casa para a construtora, ou o Srra empunhando a carabina... Vida longa aos três blogs (AeR), e que possamos continuar com a rotina de descobertas. Até mais meu amigo, voltarei a postar logo logo o velho rock n' roll!!!
Acho que é até porisso que ninguem sabe quem é o inventor do guarda chuva, objeto detestável!
Uso capa com capuz, mais prática, ou tomo chuva, ja que andar pela marquise é mesmo impraticável..ah, e com as mãos livres, protejo os olhos.
Johnny venho mesmo sempre por aqui, porque adoro
E só nao comento mais pq essa coisa de escrever, é pra quem sabe..
Nos próximos anos, quando implantarem o comentário de voz, comentarei mais vezes...
Obrigada,
Beijos
Eu tbm tenho um monte de histórias trash de guarda-chuva, já desisti deles...hehehe
Uma vez saindo do metrô, estava uma chuva torrencial e eu atrasada pra variar, não podiar esperar parar, tive que comprar um guarda-chuva daqueles de 5 reais; O cara perguntou qual vc vai querer? Eu disse "me da o mais feio, eu vou perder mesmo!"....hehehe...que besteira...hehehe
Beijos!
Rê
tem gente que não sai sem o guarda-chuva de jeito nenhum.
pra falar a verdade comprei meu primeiro guarda-chuva ano passado e até então pegava um espaço no dos outros, rs.
adorei seu blog.
Cara, quanto revolta contra o pobre do guarda-chuva! rs.... Mas o pior é que você tem razão, ele é mesmo um saco e quase não sofreu nenhuma evolução em todos esses anos!
akakakakakakakakakak!
Tô contigo e não abro. ODEIO guarda-chuva! Objeto inútil que, no máximo, serve pra ocupar as mãos!
Cheguei por indicação do Amnésico. Voltarei pra te ler melhor. De cara já gostei muito.
BJ.
Ah! E nada melhor que um objeto inútil com outro objeto inútil e repugnante. Bem que aquele guarda-chuva poderia fechar e sugar o Bush
pro fundo do inferno!!!
Uma interpretação certeira! Aliás, foste um dos poucos a conseguir isso! E sim, é pura ficção. É uma pena que não atualize aquele blog como gostaria. Escrevo pouca prosa. Acho difícil....rsrs. Mas se quiser passar no de poesia, fique a vontade, lá sim deito e rolo.
;)
abraços.
Pois é, xará, tem uma indicação pra você lá nas Notas.
Abraço.
p.s. A idéia do campo de força me faz lembrar um lance que vi nos Livros da Magia da Vertigo; gostei, vou pôr meu lado cientista maluco pra funcionar, quem sabe? ;)
O maior problema dos guarda-chuva é justamente lembrar do fio da rapariga, sem contar que andar com ele já é um saco!
Comicidade,
pessoas usando guarda-chuva mesm oassim andam embaixo do toldo, e devido as dimensões do maldito objeto as pessoas em volta são obrigadas a contornar o caminho por fora do toldo, sendo pegos pela chuva, tudo isso porque a pessoa tem uma merda de guarda-chuva que ocupa 2mx2m e ainda por ciam anda embaixo do toldo, saco!
Guarda chuvas servem mesmo só pra causar bonitos efeitos visuais em cidades grandes cheias de pessoas em um dia de chuva.
E serviam pra proteger do sol, na época em que ainda se chamvam sombrinhas e não tinham inventado esses horríveis guarda-chuvas transparentes.
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