Quando nascemos em um país sem guerras, e com razoáveis condições de sobrevivência, a tendência é crescer sem se preocupar com o que está além do universo do próprio umbigo. Estudamos, trabalhamos, compramos objetos supérfluos, e durante a noite nossa cabeça repousa tranqüila.
Em Novembro de 2000, lendo a revista Superinteressante, descobri em uma entrevista, um ser humano diferente. Um verdadeiro herói sem superpoderes. O capitão Paul Watson, o afundador de baleeiros!
Em 1970, era um hippie movido pela coragem de colocar a própria pele em risco para encabeçar a ONG mais conhecida do mundo. O Greenpeace. Só que sete anos mais tarde, ele deixa o Greenpeace por entender que precisava ser mais ativo, e menos burocrático. Segundo ele, ambientalistas não devem estar mais preocupados em vender produtos do que defender o planeta. Nascia assim a Sea Shepherd. (Eles também vendem suas camisetas, e aceitam doações, mas eles partem para a guerra. Não ficam na diplomacia inútil).
Nesses 30 anos de atuação, já afundaram 11 baleeiros. Simples assim... Com um navio mais rápido e mais pesado, ele força a colisão, e causa avarias nos baleeiros até afundá-los! Já foi preso dúzias de vezes, mas essa é a sua missão neste planeta azul. A caça sanguinária das baleias passou a ser menos rentável se existe um navio pelos mares com a missão de destruí-los.
A cada afundamento, seu navio “Steve Irwin”, recebe uma pintura como marca do feito. Pode ser a bandeira do país do baleeiro com seu respectivo nome, ou a tradicional bandeira pirata para os navios que não sejam patrocinados por uma pátria específica. Segundo Watson, ainda falta uma bandeira do Japão nessa coleção que você pode apreciar abaixo:
Em Novembro de 2000, lendo a revista Superinteressante, descobri em uma entrevista, um ser humano diferente. Um verdadeiro herói sem superpoderes. O capitão Paul Watson, o afundador de baleeiros!
Em 1970, era um hippie movido pela coragem de colocar a própria pele em risco para encabeçar a ONG mais conhecida do mundo. O Greenpeace. Só que sete anos mais tarde, ele deixa o Greenpeace por entender que precisava ser mais ativo, e menos burocrático. Segundo ele, ambientalistas não devem estar mais preocupados em vender produtos do que defender o planeta. Nascia assim a Sea Shepherd. (Eles também vendem suas camisetas, e aceitam doações, mas eles partem para a guerra. Não ficam na diplomacia inútil).
Nesses 30 anos de atuação, já afundaram 11 baleeiros. Simples assim... Com um navio mais rápido e mais pesado, ele força a colisão, e causa avarias nos baleeiros até afundá-los! Já foi preso dúzias de vezes, mas essa é a sua missão neste planeta azul. A caça sanguinária das baleias passou a ser menos rentável se existe um navio pelos mares com a missão de destruí-los.
A cada afundamento, seu navio “Steve Irwin”, recebe uma pintura como marca do feito. Pode ser a bandeira do país do baleeiro com seu respectivo nome, ou a tradicional bandeira pirata para os navios que não sejam patrocinados por uma pátria específica. Segundo Watson, ainda falta uma bandeira do Japão nessa coleção que você pode apreciar abaixo:
Mas neste mês, o “Steve Irwin” alcançou o baleeiro japonês “Nisshin Maru” no Oceano Antártico, e pelo seu porte não pode ser abordado pelos métodos anteriores. Não afundaram, mas já atrapalharam em muito a continuidade das atividades do “Nisshin Maru”. Centenas de garrafas contendo um preparado químico altamente corrosivo, e de péssimo odor, foram atiradas para o interior do navio.
Os japoneses alegam que 3 marinheiros foram atingidos, e que o líquido feriu seus olhos. O governo japonês classificou o ato como imperdoável, mas Watson se defende dizendo que este ataque foi filmado, e que nenhum projétil caiu perto dos marinheiros. O confronto criou um incidente internacional que ainda terá bons capítulos. Vamos aguardar...
Enquanto isso peço que você leia o conteúdo os links indicados.
A revista Trip, em Dezembro/07 também o entrevistou o Paul Watson, e você pode ler aqui a entrevista na íntegra.