Caminhe pelas ruas de uma metrópole pensando em como resolver suas questões, e pronto... Lá vem ele para atrapalhar seu raciocínio! O planeta parece não querer que você se prepare para o próximo lance no jogo da vida.
Pessoas se jogam na sua frente como se você fosse invisível? Carros resolvem atravessar a calçada no exato segundo que você atravessaria a garagem? Pessoas que andam vagarosamente mudam de rumo repentinamente quando você vai ultrapassá-las?
Talvez não seja uma boa ideia (Sem acento agora...) pensar em seus problemas enquanto caminha. Antes fosse porque alguém lhe pergunta um endereço, que horas são, ou uma interação qualquer da vida em sociedade. Mas não é isso. Me refiro à falta de sincronia com o mundo. Você acelera e ele freia. Experimente frear para vê-lo acelerando...
Pode ser uma espécie de proteção que fez perder tempo e concentração, mas me livrou de enrascadas que eu nunca soube, e espero continuar sem saber.
Só que mais preocupante é quando a sensação de errar o tempo das coisas se torna frequente (Agora sem o trema...). É a menina que tem tudo a ver com você que começa a namorar quando você está solteiro e pensando nela; É o chefe novo que chega zerando as reputações justamente quando você é a pessoa mais competente do departamento; ou então encontrar um objeto muito procurado quando na verdade agora você não precisa mais dele.
É culpa do ritmo do mundo! Nem sempre posso mudar as coisas apenas com a observação para aproveitar os momentos quando eles resolvem surgir. Nem sempre posso fazer o momento acontecer quando eu quero. Nem sempre é uma questão de sorte. Parece mais ser uma questão de deslocamento de tempo e espaço.
E você? Leu isso no momento certo? Deveria ter lido há uns anos atrás, ou será que teve a sorte de ler antes da hora?
06/01/2009
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