A música está profundamente enraizada na vida das pessoas, e o acervo que acumulamos em nossa mente acaba sendo um verdadeiro marco de épocas, lugares e pessoas.
Não é uma questão de saudosismo se começo a rir sozinho na rua quando no i-pod toca uma música da minha adolescência. Tem mais a ver com o fato que eu dava grande importância a determinadas coisas que hoje soam ridículas.
Uma música que significava tanto para mim, e me fazia chorar de soluçar, hoje mostra que sem experiência sofremos por bobeiras. A versão contemporânea de mim não se contém, e se diverte com essas memórias invasoras.
Passar por lugares que vivemos momentos importantes, ou rever algum filme que associamos a pessoas (que hoje nem ao menos sabemos como estão), pode chegar perto da mesma sensação, mas as músicas são imbatíveis nesse aspecto.
Qual o casal que não se apropriou de uma música para contar sua história? E quantos outros casais não pensaram egoisticamente da mesma maneira? Não é curioso como os sentimentos podem mudar, mas até os que se separaram guardam “aquela” música com carinho?
E a trilha sonora das paixões platônicas? Essa é cúmplice. Somente a pessoa que guarda o segredo é que entende o que o letrista codificou para ela... É profundo mergulho na ilusão.
Já que os vínculos são inevitáveis, não se preocupe.
Aceite que as músicas continuem deixando marcas na sua trajetória, porque quem sabe elas não ajudem que ninguém se perca no caminho de volta...
3 legendas adicionais:
Musica e terapia, inspiração e poesia. E se faz lembrar bons momentos, ajuda também a esquecer os maus.
Ate mais *
Adorei sua continuação do meu conto!
E quer saber, originalmente o conto se chama "Eram quatro mulheres na sala" que foi usado como inspiração por outra pessoa que escreveu "Eram quatro homens na sala", que eu usei de inspiração pra escrever "Eram quatro moscas na sala"... então a história é longa ;)
Esses exercícios são interessantes...
um abraço!
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